Alguns factos e marcos históricos
A aldeia de Boassas é um lugar de interesse turístico, cultural e histórico. Esta aldeia já foi vila e cabeça de couto nos meados do Séc. XIII, ao qual, a 15 de Março de 1253, em Santarém, D. Afonso II deu foral.
Espalhados pela aldeia ainda hoje se podem encontrar elementos que revelam o passado em diferentes períodos no tempo.
A Capela de Nossa Senhora da estrela, situada no centro da população, foi edificada em 1710 e restaurada em 1929. Á sua frente encontra-se o Cruzeiro da Independência erguido em 1940.
A Casa do Cubo, junto à capela, que pertenceu à família dos Serpas, da qual se destaca Serpa Pinto, o conhecido explorador das terras africanas, apresenta elementos de várias épocas, sendo que s origem mais antiga da arcada é sugerida pela sua fisionomia, a lembrar as das naves das igrejas românicas. Mas também possui elementos de outras épocas, nomeadamente do séc. XVIII, resultantes da provável necessidade de ampliação do espaço.
A Casa do Fundo da Rua, casa armoriada do séc. XVIII (setecentista), pertenceu também à família dos Serpas, que teve origem em António Rodrigues de Oliveira e Serpa, o Velho, fidalgo da casa real e camarista do rei D. Sebastião. Esta casa localizada na parte baixa da aldeia é por vezes designada por Casa do Fundo de Vila, possui uma vasta área de cultivo e de jardins e um belo miradouro sobre o rio Douro.
Outra casa e quinta que foi propriedade do grande africanista Serpa Pinto foi a Quinta do paço da Serrana, no limite de Boassas e Fundoais, actualmente em ruínas mas ainda com uma pequena e densa floresta de árvores exóticas que outrora fora radiosa.
A Quinta do Revogado é outra casa de nobres pergaminhos.
Em 1938, no concurso "A aldeia mais portuguesa de Portugal", Boassas foi classificada a segunda aldeia mais portuguesa de Portugal e em frente à Casa do Cerrado pode-se ver, ainda hoje, uma lápide comemorativa com a inscrição: VIVA BOASSAS.
Indo mais atrás no tempo, a “Arribada”, aglomerado de casas no centro da aldeia, é o núcleo mais antigo da aldeia de Boassas e que apresenta ainda um acentuado ar mediterrânico. No centro é possível detectar um edifício todo em pedra, de planta quadrangular, agora transformado em habitação e que seria, quanto a alguns historiadores, a fortificação (ribat) que deu a origem ao povoado e ao topónimo Arribada (ou Arrábida). Numa ombreira de porta, de uma antiga azenha no lugar de Boassas, encontra-se uma inscrição com a data de 1072. Aparentemente, a data mais visível transcreve uma outra, localizada mais abaixo, sendo essa, talvez, a original. Independentemente dos problemas que esta inscrição indicia, e partindo do princípio de que é verdadeira, deduzimos tratar-se de um parco vestígio de moçarabismo.
Espalhados pela aldeia ainda hoje se podem encontrar elementos que revelam o passado em diferentes períodos no tempo.
A Capela de Nossa Senhora da estrela, situada no centro da população, foi edificada em 1710 e restaurada em 1929. Á sua frente encontra-se o Cruzeiro da Independência erguido em 1940.
A Casa do Cubo, junto à capela, que pertenceu à família dos Serpas, da qual se destaca Serpa Pinto, o conhecido explorador das terras africanas, apresenta elementos de várias épocas, sendo que s origem mais antiga da arcada é sugerida pela sua fisionomia, a lembrar as das naves das igrejas românicas. Mas também possui elementos de outras épocas, nomeadamente do séc. XVIII, resultantes da provável necessidade de ampliação do espaço.
A Casa do Fundo da Rua, casa armoriada do séc. XVIII (setecentista), pertenceu também à família dos Serpas, que teve origem em António Rodrigues de Oliveira e Serpa, o Velho, fidalgo da casa real e camarista do rei D. Sebastião. Esta casa localizada na parte baixa da aldeia é por vezes designada por Casa do Fundo de Vila, possui uma vasta área de cultivo e de jardins e um belo miradouro sobre o rio Douro.
Outra casa e quinta que foi propriedade do grande africanista Serpa Pinto foi a Quinta do paço da Serrana, no limite de Boassas e Fundoais, actualmente em ruínas mas ainda com uma pequena e densa floresta de árvores exóticas que outrora fora radiosa.
A Quinta do Revogado é outra casa de nobres pergaminhos.
Em 1938, no concurso "A aldeia mais portuguesa de Portugal", Boassas foi classificada a segunda aldeia mais portuguesa de Portugal e em frente à Casa do Cerrado pode-se ver, ainda hoje, uma lápide comemorativa com a inscrição: VIVA BOASSAS.
Indo mais atrás no tempo, a “Arribada”, aglomerado de casas no centro da aldeia, é o núcleo mais antigo da aldeia de Boassas e que apresenta ainda um acentuado ar mediterrânico. No centro é possível detectar um edifício todo em pedra, de planta quadrangular, agora transformado em habitação e que seria, quanto a alguns historiadores, a fortificação (ribat) que deu a origem ao povoado e ao topónimo Arribada (ou Arrábida). Numa ombreira de porta, de uma antiga azenha no lugar de Boassas, encontra-se uma inscrição com a data de 1072. Aparentemente, a data mais visível transcreve uma outra, localizada mais abaixo, sendo essa, talvez, a original. Independentemente dos problemas que esta inscrição indicia, e partindo do princípio de que é verdadeira, deduzimos tratar-se de um parco vestígio de moçarabismo.